segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um breve dialogo...

A educação à distância (EAD) e a educação semipresencial se caracterizam pelo processo de ensino-aprendizagem, no qual o professor e o aprendiz estão separados espacial e/ou temporalmente durante a maior parte do tempo. Nesta situação, é necessária a mediação de ferramentas de comunicação para manter a interação entre professor e aluno, tais como o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o Cd-Rom, o telefone, o fax, a Internet ou a videoconferência. A educação a distância no Brasil não é um assunto novo, mas tem voltado à cena e chamado a atenção em função do grande avanço da tecnologia na última década, especialmente após adisseminação da Internet e dos incentivos do governo federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), dá o seu apoio através da lei no. 9394/96, no artigo 80, quando diz: “o poder público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino e de educação continuada”.

.Legitimando assim o ensino a distância como categoria de formação profissional.
(Por Andréia P.)

Nesse contexto, percebe-se que a educação a distância existe desde os tempos remotos, como processo de formação á distância, sem contudo se utilizar das ferramentas tecnológicas que hoje configuram a EaD em uma nova dimensão. Estudos confirmam que Alexandre o Grande foi aluno por correspondência de Aristóteles. Alfredo Eurico Rodrigues Matta Mestre em Interdisciplinarem Computação Científica da Fundação Visconde de Cairu-FVC e Mestrado em Educação e Contemporaneidades da Universidade do Estado Bahia-UNEB discorre de forma reflexiva acerca das comunidades em rede de computadores: abordagem para a Educação a Distância -EAD acessível a todos, no qual o mesmo afirma que na rede as abordagens instrucionais se caracterizam como procedimentos da educação tradicional presencial. Nessa perspectiva, Alfredo esboça que entre os maiores problemas se encontra o da tutoria, pelo fato de que a tutoria significa na prática o fim da possibilidade da construção do saber em meio á interatividade dos sujeitos legítimos ou autênticos do processo, levando em consideração que os sujeitos aprendizes não se encontram regularmente com os tutores, os alunos dialogam com frequência com os autores dos materiais de discussão e conteúdos a serem utilizados nesse processo, por isso o mesmo acredita que esse processo impossibilita acontecer uma aprendizagem autêntica e sócio-construtivista.

por: jéssica santiago